Confusão em motel com presença de criança termina com seis pessoas conduzidas à delegacia em Fabriciano
19/06/2025 21h00
Na manhã desta quinta-feira (19), uma confusão registrada em um motel de Coronel Fabriciano, no Vale do Aço, terminou com seis pessoas conduzidas à delegacia, incluindo um homem preso por estupro, cárcere privado e dano. O caso chamou a atenção pela presença de uma criança de dois anos no local, onde também havia uso de drogas.
Segundo a Polícia Militar, tudo começou na madrugada, quando o grupo se reuniu na casa de um dos envolvidos para consumir bebidas alcoólicas. Pela manhã, eles decidiram seguir para um motel na cidade, levando a criança junto. No quarto, os adultos continuaram fazendo uso de entorpecentes, entre eles maconha, segundo o boletim de ocorrência. A criança permaneceu na suíte durante todo o tempo.
A confusão começou quando o homem que acompanhava o grupo se recusou a pagar a conta do motel. Duas mulheres saíram da suíte para tentar resolver a situação com os funcionários, enquanto uma terceira mulher retornou ao quarto para buscar seu celular. Nesse momento, segundo relato da vítima à PM, o homem trancou o portão eletrônico, rasgou a blusa dela, tentou abusá-la sexualmente, quebrou o celular da vítima e danificou o sistema de abertura da porta, impedindo que ela saísse.
Do lado de fora, os funcionários ouviram gritos de socorro e o choro da criança. A Polícia Militar foi acionada e precisou arrombar o portão da suíte para libertar a mulher. O homem foi preso no local. Durante as buscas, os militares encontraram duas porções de substância semelhante à cocaína escondidas na capa do celular da vítima, que negou ser a dona da droga.
Todos os envolvidos foram levados para a delegacia. Além do homem preso por estupro, cárcere e dano, os demais foram autuados por crimes relacionados ao uso e porte de drogas e por exporem a criança a risco, já que o menino estava em um ambiente fechado onde ocorria o consumo de entorpecentes.
O Conselho Tutelar foi acionado e determinou que a criança fosse entregue a um familiar. O grupo também se recusou a pagar pela diária e os consumos, que totalizavam cerca de R$ 370, conforme informado pelos funcionários do motel.
O caso segue sob investigação da Polícia Civil.