Paciente é morto após ter surto, fazer enfermeira refém e ameaçar matar profissional

De acordo com informações da PM, o tiro seria para imobilizar o paciente, que ameaçava a enfermeira, mas ele se moveu durante a ação e o tiro acabou perfurando o abdômen.

19/01/2025 20h00

Um paciente internado em uma unidade de terapia intensiva (UTI) do Hospital Municipal de Morrinhos, no sul de Goiás, foi morto por um policial militar após fazer uma enfermeira refém e a ameaçar durante um surto psicótico, segundo a Polícia Militar (PM).

O vídeo mostra o momento em que, ameaçada com um pedaço de vidro, a profissional da saúde consegue afastar o braço do paciente, que foi baleado logo depois.

As imagens mostram o momento em que Luiz Claudio Dias, de 59 anos, é baleado. De acordo com informações da PM, o tiro seria para imobilizar o paciente, que ameaçava a enfermeira, mas ele se moveu durante a ação e o tiro acabou perfurando o abdômen. 

Após ser baleado, o paciente chegou a receber atendimento médico, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.

O caso aconteceu no sábado (18). Em nota, a Polícia Militar (PM) afirmou que protocolos de gerenciamento de crises foram aplicados para tentar liberar a enfermeira, mas que, mesmo diante das tentativas, foi necessária a realização de um disparo contra o paciente para resguardar a vida da refém. Afirmou ainda que um procedimento administrativo foi instaurado para apurar os fatos.

Nota da Polícia Militar na íntegra 

A Polícia Militar de Goiás informa que, na noite de sábado (18), uma equipe do 36º Batalhão da Polícia Militar atendeu uma ocorrência no Hospital Municipal de Morrinhos, onde um paciente, em surto psicótico, manteve uma técnica de enfermagem refém na UTI, ameaçando-a com um objeto perfurocortante (pedaço de vidro). Após a chegada dos policiais, foram iniciados protocolos de gerenciamento de crises para liberar a vítima. Apesar das tentativas de verbalização para que o autor liberasse a vítima, ele permaneceu em atitude agressiva e reiterou as ameaças.

Diante do risco iminente à vítima, foi necessário a realização de um disparo de arma de fogo para neutralizar a agressão e resguardar a integridade física da refém.

Mesmo alvejado, o autor continuou resistindo, sendo necessária a sua contenção pelos demais policiais militares. A equipe médica prestou socorro imediato, mas infelizmente ele não resistiu aos ferimentos e veio a óbito. A ocorrência foi acompanhada pelo delegado plantonista, que conduzirá as investigações cabíveis. A Polícia Militar informa, ainda, que foi determinada a instauração de procedimento administrativo para apurar os fatos.

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