Trabalhadores da Usiminas entram em estado de greve

Os trabalhadores da Usiminas entraram em estado de greve nesta terça-feira (03) de janeiro, após rejeitaram novamente a contraproposta para correção salarial.

A categoria reivindica reajuste salarial com base no INPC IBGE, mais 8% de aumento real e Vale Alimentação.

Insatisfeitos com as negociações da pauta de reivindicações apresentada, os metalúrgicos aguardam a continuidade da rodada de discussão na próxima 2a feira, 06 de janeiro. 

Nota do SINDIPA - Sindicato dos Trabalhadores de Ipatinga e Região

"SE NÃO TIVER AUMENTO NOS SALÁRIOS E NO VALE- ALIMENTAÇÃO É GREVE

Com grande participação dos trabalhadores na assembleia realizada no dia de hoje, 03 de janeiro, a categoria aprovou por imensa maioria o estado de greve. Essa foi novamente uma firme demonstração dos trabalhadores de que estão juntos com o SiNDIPA exigindo que a direção da Usiminas apresente proposta de reajuste salarial além da perdas salariais que não pode ser a merreca apresentada em dezembro de apenas 0,57%, como também não adianta um V.A. de apenas de R$600,00. A participação e o resultado da assembleia é uma importante demonstração dos trabalhadores para lutar contra o arrocho salarial imposto pela Usiminas. Portanto, se a direção da empresa não apresentar nova proposta de aumento salarial e também do Vale-Alimentação, o próximo passo é organizar a paralisação da produção. Como já informamos, se não tiver proposta de aumento salarial maior do que a proposta já rejeitada, a mesma será recusada na reunião. Vamos juntos e firmes na luta garantir nossas reivindicações".

Veja abaixo o resultado da assembleia:

Aprovo Estado de Greve: 953

Rejeito Estado de Greve: 311

Abstenções: 05

O que diz a Usiminas?

"A Usiminas informa que seguem as negociações com o Sindipa para construção de uma proposta para definição do Acordo Coletivo 2024/2025. A próxima reunião está agendada para segunda-feira, 6/1, quando continuará o processo de diálogo com o sindicato com o objetivo de construir uma proposta que esteja alinhada aos limites financeiros da empresa e à realidade do mercado do aço e também concilie as necessidades dos colaboradores".