Morre Juliano Costa Couto, ex-presidente da OAB-DF
O advogado e professor universitário morreu neste domingo (28/4). Velório será na 2ª feira, das 9h às 11h30
28/04/2024 14h00
Morreu, neste domingo (28/4), o ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional do Distrito Federal (OAB-DF) Juliano Costa Couto(foto em destaque), aos 49 anos. Ainda não há confirmação sobre a causa da morte, mas Costa Couto lutou contra um câncer no intestino descoberto em 2017.
Nascido em Minas Gerais, Juliano era advogado e professor universitário. Depois de se formar em direito em 1997, na UDF, em Brasília, abriu na capital federal o escritório de advocacia onde trabalhava até atualmente.
O advogado assumiu a gestão da OAB-DF entre 2016 e 2018, mas iniciou as atividades de gestão na entidade em 2007, quando se tornou conselheiro. Pós-graduado em direito público, processo civil e mestre em direito constitucional, também atuou como secretário-geral adjunto da seccional.
O atual presidente da instituição, Délio Lins e Silva Júnior, lamentou a morte do amigo e decretou luto oficial de três dias na entidade.
"Era um grande advogado, com uma belíssima história dentro da Ordem e, acima de tudo, um amigo querido. Que a família e os amigos possam superar a dor do momento com muita união e amor. Que Deus o receba e o acolha da forma como ele merece", afirmou.
Ex-integrante da diretoria da entidade na gestão de Costa Couto, o advogado Cleber Lopes comentou: "Tive a honra de ser diretor da OAB na gestão do presidente Juliano, de quem era amigo e admirador. Que Deus possa confortar o coração da família".
Em março de 2017, Juliano recebeu o diagnóstico de um câncer no intestino, passou por cirurgia um mês depois, no Hospital Sírio-Libanês de São Paulo e iniciou a quimioterapia. O procedimento operatório resultou na retirada de 16 centímetros do órgão, que estavam comprometidos.
Legado
Amigo, ex-sócio e ex-aluno de Costa Couto, o advogado Bruno Rangel definiu o ex-presidente da OAB-DF com "completo em todas as qualidades dos grandes juristas".
"Ele sabia como poucos que, por trás das 'folhas' do processo, existiam pessoas. Deixou orgulhosos de seus feitos profissionais e pessoais os pais, a esposa, os filhos, os amigos, os alunos e todos por onde passou. Era capaz de ouvir com atenção e aconselhar sem distinção, das grandes autoridades até funcionários mais humildes", descreveu Bruno. "Em pouco tempo deixou um legado, que não o deixará morrer em nossos corações. [Este é] um dia difícil para nós, mas ele [Juliano] está em um bom lugar, na casa de Deus."
O advogado era filho de Ronaldo Costa Couto, conselheiro aposentado do Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF), ex-governador do DF e ex-ministro de governo.
Juliano também deixa a esposa, Aline, e dois filhos. O velório do advogado será nesta segunda-feira (29/4), das 9h às 11h30, mas ainda não há local divulgado para a cerimônia de despedida.